Clubhouse: a nova rede social por audio instiga profissionais de educação
Ainda exclusivo para Iphone e com acesso limitado para pessoas com convite, a rede Clubhouse tem provocado profissionais de educação do Brasil que discutem metodologias ativas, educomunicação, inovação e empreendedorismo. Na semana de explosão no Brasil, foi possível encontrar muitos profissionais de educação nas salas de bate-papo procurando descobrir esta nova ferramenta. Nas conversas, percebíamos que estávamos todos aprendendo juntos esta nova ferramenta.
Ao acessar o app, você pode interagir ou apenas escutar pessoas do mundo inteiro compartilhando suas ideias e concepções sobre diferentes tópicos. O Clubhouse funciona com diversas salas de bate- papo, sem troca de textos, imagens ou vídeos. A única mídia possível é o audio. Apresenta uma interface super simples e as salas são organizadas por temas. Cada sala tem um moderador que organiza o debate e permite o acesso dos participantes no espaço Speakers.
Para obter o convite, é necessário fazer o download do app e esperar um convite. O app sincroniza com os contatos do seu celular e através de uma lista de espera, um contato seu que já esteja no aplicativo pode te enviar o convite.
Participei de um bate-papo em duas salas “Educação (negócios, metodologias e tecnologias)” e “Sala de Professores: metodologias ativas”. A experiência foi bem interessante porque permitiu socializar muitas experiências e conhecer outras realidades educacionais através de professores e pessoas envolvidas com educação. O audio tem sido uma excelente ferramenta pedagógica para promover interação e compartilhamento de saberes. Em pouco tempo, com o aplicativo mais acessível para outras plataformas, será possível gerenciar apresentações, grupos de trabalho, seminários temáticos, rodadas de negociação, entre outras possibilidades.
Entretanto, é válido lembrar o aspecto frágil da inclusão, o sentimento de poder que o app tem gerado em quem consegue acesso em face dos que esperam o convite, a limitação em relação a quem não usa o sistema IOS e o acesso limitado à Internet para boa parte da nossa população.